O técnico Jorginho, do Atlético Clube Goianiense, afirmou que o time demorou a entrar na partida, nesta derrota para o Olimpia por 2 a 0, no Paraguai. Ainda de acordo com o profissional, foi um jogo atípico da equipe.
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“Literalmente no primeiro tempo, nós demoramos muito a entrar no jogo, a gente estava lento na nossa saída de bola por dentro, errando os passes, acabou tomamos um gol. Viemos basicamente entrando melhor no segundo tempo, tivemos uma oportunidade com Marlon, se tivesse feito o gol com certeza seria uma partida diferente. Mas, é isso, nem sempre as coisas caminham como a gente planeja, o mais importante é ter a tranquilidade e saber que estamos no caminho, feito grandes jogos, hoje foi atípico”, avaliou.
Agora, o Atlético-GO precisa reverter o placar na volta, dia 07 de julho, no Serra Dourada. Caso ganhe por dois gols de diferença, a decisão da vaga vai para os pênaltis, mas, se a diferença for maior, o Dragão classifica direto. Para Jorginho, ainda é possível para o Rubro-Negro.
“É possível, somos uma equipe muito ofensiva, com qualidade, mas hoje, como falamos, foi um jogo difícil para nós no primeiro tempo. Na volta teremos uma torcida apaixonada e que vai nos ajudar. Vamos estar com todos os jogadores à disposição, esperamos que Jorginho não tenha nada e é possível conseguirmos uma vitória”, projetou.
“Jogamos ano passado contra o Libertad, uma partida muito difícil, mas vencemos aqui. São sempre muito difíceis os jogos, com muita disputa física e temos que entrar mais ligado, combatendo um pouco mais. Fomos um pouco bons demais, porque literalmente, por exemplo, o lateral direito deles fez umas 15 faltas e tomou amarelo já no final do jogo”, completou.
Para a volta, Jorginho afirmou que quer corrigir o time para ter mais atenção e mudar a postura dos atletas para tentar reverter o placar e conseguir a classificação na próxima semana.
“Temos que jogar como vínhamos jogando antes, com coração, sempre organizado. Hoje, nós não conseguimos colocar na última linha de defesa do Olimpia nossos cinco jogadores, não havia movimentação, todos estavam quase que parados e tem que mudar a mentalidade”, pontuou.
