No próximo domingo (17), o Vila Nova entra em campo para enfrentar o Ituano e caso vença, voltará para a Série B. Caso o time colorado empate, terá que torcer para que o Santa Cruz não vença o Brusque na outra partida do grupo. A reportagem do Sistema Sagres de Comunicação entrevistou o zagueiro Vítor Pio, que participou dos acessos de 2007, 2013 e 2015.
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O zagueiro formado nas categorias de base do Vila Nova relembrou esses feitos, assumiu torcer pelo time colorado e revelou qual considerou o mais importante.
“Consegui participar dos três acessos do Vila, da Série C, 2007, 2013 e fomos campeões em 2015. Não tem coisa melhor do que conseguir esse objetivo. Ainda mais com a camisa do Vila, um clube que eu fui criado e nunca escondi de ninguém que sou Vila. É um clube que fez tudo por mim e só tenho a agradecer por ter participado desses três acessos e o mais importante foi 2015, que ainda fomos campeões”, relembrou Vítor.
Em relação ao acesso de 2013, Vitor Pio relembrou toda a atmosfera que envolveu os dois jogos diante do Treze, que daria o acesso para o time vencedor. O Vila Nova fez a primeira partida em Campina Grande e decidiu o acesso no Serra Dourada. Na primeira partida, no interior da Paraíba, houveram muitos incidentes e Vitor descreveu boa parte de tudo que cercou aquela partida.
“Acho que 2013 foi um ano bom pra mim e pro Vila Nova, conseguimos o objetivo de subir e não dá pra esquecer aqueles dois jogos contra o Treze. O primeiro fora e o segundo em casa. No primeiro, perdemos de um a zero e foi difícil pra gente, na concentração a gente não conseguiu dormir, ficaram soltando fogos a noite inteira. Na chegada ao estádio, quebraram nosso ônibus, jogando pedras, lata de cerveja e perdemos o lá por um a zero. Só que a gente sabia que no Serra Dourada a gente era muito forte, ainda mais com o apoio da torcida”.
No jogo da volta, em Goiânia, o Vila Nova precisava vencer por dois gols de diferença, para conquistar o acesso e foi o que aconteceu. Vitor explica como foi a semana de preparação e destaca a grande partida feita por ele, inclusive dando assistência para o segundo gol de Frontini na partida.
“Durante a semana, a gente estava focado nos treinos e sabíamos que conseguiríamos nosso objetivo. Teve um pastor que fez uma oração e falou que eu seria o melhor em campo e graças a Deus, eu fui bem demais naquele jogo. Lembro que o segundo gol do Frontini foi um passe meu, antecipei o atacante, levei dois ou três jogadores e fiz o passe por cima do zagueiro. O Frontini fez dois a zero e foi o gol do acesso. Ali foi perfeito, só quem estava presente pôde ver o quanto foi maravilhoso, a torcida empurrando o time e graças a Deus a gente conseguiu o objetivo. Principalmente eu, que fiz um grande jogo, consegui dar o passe pro Frontini e foi perfeito pra gente, aquele jogo”, descreveu Vitor.
