Sagres em OFF
Rubens Salomão

Administrativos da Educação iniciam greve e prefeitura avalia demandas

Os servidores e servidoras administrativos da Educação municipal de Goiânia confirmaram, nesta sexta-feira (30), o início da greve a partir de segunda-feira (02). A decisão já havia sido tomada em assembleia geral da categoria na terça-feira (26), em reunião dos funcionários ocorrida em frente ao Paço Municipal, depois de não haver avanço na negociação com a prefeitura.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (SINTEGO) exige o reajuste de 6% no pagamento da data-base de 2023 para os administrativos. Além de um novo plano de carreira e a equiparação no auxílio locomoção. O benefício é de R$300 e os profissionais pedem que seja de R$600, o mesmo valor pago para professores. Para os servidores, a administração municipal não apresentou uma “proposta concreta” sobre as demandas.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) afirma que “o município avalia com responsabilidade fiscal e técnica as demandas apresentadas pelos profissionais administrativos da educação, e segue aberto ao diálogo com a categoria”. A pasta aponta ainda que enviou as propostas apresentadas à Secretaria Municipal de Administração para estudo e avaliação do impacto orçamentário-financeiro.

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Foto: Servidores administrativos da educação confirma greve em Goiânia. (Crédito: Divulgação/Sintego)

Administrativos

“A partir de segunda-feira (02), a rede municipal estará em greve até que a prefeitura apresente uma proposta com a valorização de toda a categoria dos administrativos. Valorização profissional, data base, plano de carreira, auxílio locomoção. Esses são os pontos que nós estamos reivindicando”, disse a presidente do Sintego, deputada estadual Bia de Lima (PT).

Até quando?

A greve aprovada em assembleia geral será por tempo indeterminado, mas a categoria volta a se reunir na próxima quarta-feira (04) para deliberar sobre eventuais propostas apresentadas pelo Paço.

Finanças

“É importante destacar que projeções da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) apontam queda na arrecadação. Em decorrência dos repasses do governo federal e a possibilidade de que o município alcance o limite prudencial de despesa com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, aponta a SME.

Prioridade

A secretaria afirma que, diante das quedas repasses federais, “a prioridade é cumprir com os valores previstos no orçamento público”. Além disso, cita a redução de despesas de custeio e as ações para manutenção do equilíbrio das contas públicas.

Alegações

“Por fim, o município destaca que a valorização dos profissionais também é uma prioridade. A gestão criou o auxílio locomoção de R$ 300 e trabalha na elaboração do plano de cargos da categoria. Além disso, quitou três data-base e cumpre o pagamento da folha dentro do mês trabalhado, garantindo os direitos já adquiridos pelos servidores”, finaliza a nota.

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*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). ODS 04 – Educação de Qualidade; ODS 16  Paz, Justiça e Instituições Fortes.

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