Todos os setores produtivos da sociedade buscam atingir em alguma medida o desenvolvimento sustentável. No Brasil, uma parceria entre a Escola Politécnica  da Universidade de São Paulo (Poli/USP) e a empresa Votorantim Cimentos busca inovações em concretos para pavimentação nacional. 

Então, as instituições promoveram um fórum para colocar em destaque a importância dos estudos acadêmicos no desenvolvimento de tecnologias para o futuro da engenharia. Para elas, as pesquisas são essenciais nesse caminho. Assim, o evento apontou como tema central o desenvolvimento de equipamentos para tornar sustentável a construção da infraestrutura dos centros urbanos.

José Tadeu Balbo, professor de Infraestrutura de Transportes da Escola Politécnica da USP, argumentou acerca da durabilidade dos materiais do setor de construção.

“Quando a gente fala em infraestrutura sustentável, principalmente na área de pavimentação, nós precisamos ter como primeira meta infraestruturas muito duráveis, já que, nesse caso, sustentabilidade significa baixo nível de manutenção”, comenta. 

Parceria importante

O desenvolvimento sustentável do setor de pavimentação nacional é o eixo da parceria. Lidiane Blank é a gerente de Novos Negócios de Infraestrutura da Votorantim e ressaltou que a parceria das instituições é uma oportunidade. “O desenvolvimento sustentável da infraestrutura passa pelo desenvolvimento do estudo acadêmico aplicado à engenharia de pavimentos”, disse.

José Tadeu Balbo, professor da USP, acredita que as pesquisas apresentam respostas para questões fundamentais para o futuro sustentável da pavimentação nacional. Assim, Balbo frisou a necessidade de desenvolver concretos duráveis. “A interferência no meio urbano é sempre complexa, passando por problemas como congestionamento, trânsito, ruídos e poluição”, contou.

Blank analisou que a parceria é importante para criar no Brasil soluções novas para a pavimentação nacional. Portanto, podem servir também ao mundo. “Todos esses desenvolvimentos voltam para o mercado no momento adequado, com as respostas adequadas e fundamentadas cientificamente”, afirmou.

*Com informações do Jornal da USP

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