A ampla maioria dos brasileiros, que esperam que Lula faça um bom governo, contra o golpismo e as manifestações antidemocráticas, e a meta da nova hegemonia em Goiás a partir do segundo mandato de Ronaldo Caiado são os temas desta edição do PodFalar.
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Ouça “PodFalar #214 | A maioria otimista no Brasil e os desafios políticos de Ronaldo Caiado” no Spreaker.O país saiu dividido das eleições presidenciais, mas um consenso une os brasileiros daqui para frente: a torcida para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faça um bom governo. É o que mostra a pesquisa “O Brasil que queremos”, da Genial/Quaest Pesquisa e Consultoria.
De acordo com o levantamento, 93% dos brasileiros desejam que Lula se saia bem em seu terceiro mandato como presidente da República. Uma minoria, de 5%, diz que vai fazer torcida contra. E 1% não soube responder.
Guilherme Russo, Diretor de Inteligência da Quaest, que fez entrevistas presenciais domiciliares com 2.005 brasileiros de todo o país entre 3 e 6 de dezembro e trouxe um termômetro de como os brasileiros estão enxergando os primeiros passos de Lula depois da vitória.
A maioria dos brasileiros, segundo a Quaest, (41%) dizem que Lula está se saindo melhor do que o esperado nas preparações do novo governo. Neste grupo, há até eleitores de Jair Bolsonaro (PL): 14% dos brasileiros que votaram no candidato derrotado à reeleição admitem que Lula está indo bem.
Para 24%, o governo de transição de Lula está abaixo das expectativas. Outros 14% acham que não está sendo nem melhor e nem pior do que esperavam. / 21% não souberam opinar.
Embora 93% brasileiros torçam para que Lula faça um bom governo, quase metade (47%) acha que o presidente eleito terá mais conflitos com o Congresso — o que resultaria em mais dificuldades com a governabilidade.
A pesquisa Genial/Quaest mostra, ainda, um otimismo dos brasileiros com relação à melhora da imagem do Brasil no exterior. Somam 43% os que têm essa expectativa. Outros 29% acham que a imagem do país vai piorar e 19% dizem que ficará igual. A pesquisa Genial/Quaest tem nível de confiança de 95% e margem de erro estimada em dois pontos percentuais para mais ou para menos.
No segundo bloco, o destaque é a preparação, ainda lenta, do governo de Ronaldo Caiado (UB) para o segundo mandato. O desafio, como já analisamos aqui, é a construção de uma nova hegemonia política em Goiás.
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