A cobrança da Taxa de Limpeza Pública em Goiânia será avaliada na Câmara de Goiânia e passa por cálculos, assim como o reajuste da Taxa de Iluminação Pública. O prefeito Rogério Cruz avalia que compensações podem ser feitas no IPTU.

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“Tudo que é relacionado a imposto tem que ser analisado. No caso do IPTU, quando se trata de taxa de lixo, de iluminação, são taxas, não são impostos. Então, temos que fazer um estudo e isso será feito. Estou aguardando o valor da taxa de lixo, que é um estudo muito aprofundado, como todos sabem. Temos a taxa de iluminação que está sendo estudada, fizemos a última reunião na quinta-feira passada e agora vamos começar a definir a questão de valores. São estudos mais profundados com o pessoal da Enel e tudo mais”, explicou Rogério Cruz.

“Então, depois que chegam esses estudos com valores e taxas é que nós podemos fazer estudos juntos com os impostos. Acredito que pode haver essa possibilidade, não há problema nenhum, uma vez que nós sabemos o que as pessoas estão passando, nesse momento de pandemia, muitas estão desempregadas. Mas se precisa adequar essa taxa, vamos adequar. Se for preciso adequar no IPTU nós vamos fazer isso através de estudos”, concluiu.

Ainda sobre a Taxa de Limpeza Pública, o presidente da Comurg, Alex Gama, detalha a projeção de custos com a coleta e tratamento do lixo para 2022.

“O novo marco regulatório de saneamento, aprovado no ano passado, deu um ano a todos os gestores do Brasil, nos mais de cinco mil municípios, que criassem a sua taxa de limpeza urbana que desrespeito a coleta, transporte e destinação final do RSU. Na estratificação de custos feita pela Comurg, que até então não tinha isso separado em centros de custos, nós estamos fazendo em cada atividade uma separação desse centro de custos e estimamos algo em torno de R$ 160 milhões por ano. Esse valor era o que a Comurg vinha gastando ano a ano para fazer esse tipo de serviço especifico. E o prefeito determinou que esse custo não podia passar de R$ 120 milhões no ano que vem”, esclareceu.

“Estamos melhorando o planejamento, principalmente a logística de coleta e distribuição. Por isso a separação em quatro regiões, temos um área de transbordo na região leste e temos que fazer mais duas para economizarmos na logística e alçarmos esse custo exigido pelo prefeito. Não era a vontade do prefeito fazer isso agora, mas era uma determinação legal e por conta disso ele não podia deixar de fazer, porque ele estaria incorrendo em outro tipo de problema que o da responsabilidade fiscal, abrindo mão de recursos públicos. Nesse momento a gente está discutindo a melhor forma de diminuir os custos de operação desse serviço para que a taxa seja que será implantada aqui em Goiânia seja a menor possível”, finalizou.

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