O deputado estadual Talles Barreto (PSDB) informou nesta quarta-feira (18) que seguirá a decisão de seu partido e permanecer neutro em relação à disputa do segundo turno pela Prefeitura de Goiânia. O PSDB realizou reunião entre os membros da executiva para definição de um possível apoio na terça-feira, 17.
Talles Barreto foi o 11º candidato mais votado no primeiro turno realizado no domingo (15), com 0,94% dos votos válidos. Contudo, o tucano disse que seu voto pessoal será favorável ao candidato do MDB, Maguito Vilela, mas que não fará nenhuma campanha.
Em nota, o deputado justificou sua escolha pessoal devido a vários fatores, entre eles “a competência que Maguito tem para administrar a capital e a amizade que possui com o filho do candidato, o ex-deputado federal Daniel Vilela”. “Minha escolha como cidadão goianiense, que mora na capital há quase 50 anos, deve-se à amizade que tenho com Daniel. Considero, também, Maguito mais preparado para administrar Goiânia que o seu concorrente, Vanderlan Cardoso, que tem o apoio do governador”, complementou na nota.
O senador Vanderlan Cardoso (PSD) disputa com Maguito a gestão 2021-2024 no Paço Municipal. Para Talles Barreto, “faltou ao candidato do PSD compaixão e sensibilidade diante do estado de saúde do oponente”, disse. “Quero externar minha solidariedade ao candidato Maguito independente de política”, pontuou.
A reportagem do Sagres Online entrou em contato com a assessoria de Vanderlan Cardoso, e aguarda um posicionamento sobre a decisão de Talles Barreto. O espaço segue aberto.
Entenda
Maguito Vilela está internado desde o final de outubro em São Paulo, onde se recupera da Covid-19. Em entrevista à Sagres nesta terça-feira (17), Vanderlan Cardoso questionou a real situação médica do emedebista, e foi tema da coluna Sagres em Off.
O presidente estadual do MDB, Daniel Vilela, filho de Maguito, disse que acionaria o senador na Justiça pelas declarações dadas na entrevista de Vanderlan à Sagres.
Após a repercussão da entrevista, Vanderlan enviou uma nota na qual disse que “a luta pela vida está acima de qualquer divergência política”
Na última segunda-feira (16), Gustavo Gayer, do DC, que ficou na quarta posição no pleito de domingo (15), afirmou que não apoiaria nenhum dos dois candidatos no segundo turno.
