Com a vitória sobre o Goiatuba na última quarta-feira (16), o Atlético Goianiense foi a primeira equipe a se garantir na fase final do Goianão 2022. Apesar da classificação antecipada, com três jogos por disputar, o time rubro-negro ainda tem outras metas na primeira fase. Por isso, o reencontro com o Vila Nova neste sábado (19), às 16h30, no estádio Antônio Accioly, tem outras motivações além da rivalidade.

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Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (18), Eduardo Souza, treinador interino rubro-negro, apontou que “o clássico é um jogo diferente. Ele pode te levar a uma situação muito boa ou também de dificuldade. Com a derrota no primeiro turno, tivemos a mudança do comando e, de lá para cá, conseguimos os resultados. No futebol, o resultado é o mais importante, mas o desempenho tem que vir atrelado”.

Com três vitórias seguidas e líder do Grupo B dois pontos a mais que o Vila Nova, o jogo de sábado “pode praticamente nos dar a tranquilidade de garantir o primeiro lugar do grupo, o que é importantíssimo, porque dá vantagens nas fases decisivas. Também pode ratificar o momento de vitórias que estamos vivendo, então queremos fazer um grande clássico, ter um bom desempenho e a vitória vir acompanhada”.

Depois da postura nervosa no primeiro clássico, Eduardo Souza espera um Atlético mais concentrado no Accioly (Foto: Bruno Corsino/ACG)
Elogios à arbitragem

Duas semanas atrás, o Atlético levou a pior no confronto do primeiro turno, quando o Vila Nova venceu por 3 a 2 em um jogo bastante tenso, com nove cartões amarelos e duas expulsões, ambas de atletas atleticanos. Depois da arbitragem contestada de Sávio Sampaio, a escala para o jogo deste sábado trouxe Osimar Moreira para o apito.

Sobre o árbitro do clássico, Eduardo Souza destacou que “fiquei muito contente com a escalação do Osimar. Eu não tenho escolha, mas, no meu gosto, Osimar e Eduardo (Tomaz) são os que via com mais potencial para esse jogo, já que o Wilton (Sampaio) apitou um nosso há uma semana, para ter um rodízio”.

“O Osimar apitou a semifinal contra o Grêmio Anápolis e fez uma bela arbitragem, mesmo que tenhamos perdido nos pênaltis. É uma pessoa boa para se trabalhar, tem diálogo, e, se não me engano, é o primeiro clássico que ele apita, e merece essa oportunidade, então estamos bem tranquilos quanto à arbitragem”, completou.

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Nervos sob controle

Depois da postura nervosa no primeiro jogo, o treinador campineiro frisou que “tudo na vida é um processo de evolução. Temos que tirar lições daquele jogo, principalmente em relação ao nervosismo. Primeiro, não podemos perder jogadores, e, segundo, ter competitividade e gana de vencer, mas com sabedoria”.

“Temos que saber que erros e acertos acontecem: o treinador erra, os jogadores erram e a arbitragem erra, faz parte do jogo. Então é dar tranquilidade para o Osimar e fazer um clima menos de guerra e mais de jogo para que possamos fazer um grande jogo e conquistar uma grande vitória”, ressaltou Eduardo Souza.