Com uma vitória por 3 a 1 no estádio Hailé Pinheiro, o Atlético Goianiense superou o Goiás na tarde deste sábado (2) e se sagrou campeão goiano de 2022. Depois de ter vencido o primeiro jogo por 1 a 0 no Antônio Accioly, o time rubro-negro buscou a virada e saiu vencedor da casa do rival antes de fazer a festa ao lado do seu torcedor em Campinas.
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Ainda na Serrinha, o presidente atleticano Adson Batista destacou que “é um momento fantástico e importantíssimo na vida do Atlético, porque ganhou um título na casa do principal adversário e no dia do seu adversário. Um grande presente para a torcida, que foi muito sofrida, com um clube que quase acabou”.
“Hoje tem uma torcida maravilhosa e é um dos clubes que mais crescem no Brasil. É um momento muito feliz, e agradeço muito a Deus. Tomamos o gol, o nosso time não se perdeu, teve calma, tomou as rédeas e ganhou de maneira convincente”, completou o dirigente atleticano, que comanda o futebol do clube há 16 anos.
Questionado sobre o momento do título anteceder a estreia na Copa Sul-Americana, que acontece nesta terça-feira (5), contra a LDU, no Antônio Accioly, Adson ressaltou que “não tinha acontecimento melhor: ganhar o campeonato dentro da casa do principal adversário, o nosso maior rival e que disputou títulos com nós a vida toda”.
“Evidente que também entendemos a grandeza do Vila, que é importante para o nosso estado, mas nos últimos anos rivalizamos com o Goiás, então ganhar aqui dentro é consagrador e agradeço muito a Deus. É o sétimo título goiano, hoje somos o segundo maior vencedor do estado, e estamos caminhando com muita confiança”, completou.
Taça em Campinas
Sobre a ausência da Federação Goiana de Futebol (FGF) na decisão na Serrinha, o presidente do Atlético lamentou e afirmou que “acho negativo para o nosso futebol, a federação tinha que estar presente. Temos que ter esportividade, e isso é ruim. Mas vamos ver pelo lado positivo. Quem sou eu para poder julgar as pessoas?”
“O Goiás nos recebeu muito bem, e temos que saber ganhar o jogo. Dirigente e pessoas pequenas vêm aqui tripudiar, e eu não sou assim. Respeito o Goiás. Vamos receber a premiação no Accioly, já combinei com o presidente da federação, e vamos receber com muita alegria com a presença da nossa torcida”, acrescentou.
Dragão bem preparado
Na etapa final, período marcado pelo domínio atleticano, a preparação física rubro-negra fez a diferença diante do Goiás, que sofreu com problemas físicos. Adson Batista pontuou que “o trabalho do Atlético tem planejamento, não é um trabalho do dia para a noite. Não damos a chave do clube para profissional nenhum, o clube sabe muito bem os seus protocolos”.
“Treinador só virá para o Atlético se respeitar esses protocolos e respeitar que o Atlético não trabalha com periodização. Precisamos fazer recuperação e reforço na academia, e parabéns à nossa fisiologia, equipe de preparação física e médicos, porque o Atlético também trabalha de maneira muito preventiva e nessa hora faz a diferença”, finalizou.
Segundo maior campeão goiano
Perguntado sobre o título desta tarde ser o mais importante da sua gestão no clube, o presidente rubro-negro ponderou que “todos têm a sua importância. São sete títulos, e só vou descansar quando tivermos mais títulos do que quando chegamos aqui. O Atlético tinha nove. Hoje é um time corajoso, que tem camisa e que encara os seus adversários”.
“O importante é que o Atlético está no caminho certo. Temos grandeza para ganhar esse título e entender a importância dele, mas também sabemos que teremos momentos de dificuldade, e temos que saber conviver com isso, porque é o futebol”, completou Adson Batista.
