Sagres em OFF
Rubens Salomão

Goiânia e Aparecida negociam com Pfizer, Moderna e Astrazeneca para compra de vacinas

Em diferentes estágios de avanço e com processos independentes, as prefeituras de Goiânia e Aparecida de Goiânia tomam como base a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para realizar negociações próprias com laboratórios para adquirir lotes de vacinas contra a covid-19.

A prefeitura da Capital tem processo inicial de conversas com um laboratório, ainda não divulgado pela Secretaria de Saúde, e o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) terá reunião na manhã desta quinta-feira (25), no Paço Municipal, para tomar pé da situação.

Ouça a coluna Sagres em Off:

“Nosso interesse é vacinar toda a população o mais breve possível. Para isto, vamos iniciar tratativas com grupos que pretendem nos fornecer doses suficientes e com eficiência comprovada”, afirma Rogério à Coluna.

A prefeitura de Aparecida de Goiânia tem negociações mais avançadas com pelo menos três laboratórios  (Pfizer, Moderna e Astrazeneca) para compra da vacina, já que iniciou tratativas ainda no de 2020.

“Os laboratórios não estavam mais dialogando porque existia essa indefinição, inclusive com o Pazuello (Ministro da Saúde) dizendo que se chegassem lotes de vacinas de municípios o ministério iria confiscar. Com essa nova posição (do STF), todo mundo fica mais tranquilo para a avançar”, relata o prefeito, Gustavo Mendanha (MDB), que retomou negociações com os laboratórios já na terça-feira (23), data em que o Supremo formou maioria pela autorização a compra independente de vacina por estados e municípios.

Clique aqui e saiba tudo sobre as vacinas >

Novas doses

O diálogo de Aparecida de Goiânia com o laboratório Astrazeneca estava entre os mais avançados e a prefeitura indica para a compra entre 17 mil e 22 mil vacinas, em um primeiro lote. Mas Mendanha considera: “A que autorizar primeiro, a gente compra”.

Atualização

Assim como em Goiânia, o prefeito Gustavo Mendanha terá reunião nesta manhã para atualizar as negociações, que são lideradas pelos secretários da Saúde, Alessandro Magalhães, e da Fazenda, André Luis Rosa.

Represália

A Câmara Municipal de Senador Canedo rejeitou os dois primeiros projetos enviados pelo prefeito Fernando Pellozo, que tentavam revogar leis da gestão anterior, de Divino Lemes. Foram negadas as propostas de reforma do plano de saúde dos servidores municipais e a mudança de nome do sistema de serviços da prefeitura, hoje chamado de “Ligeirinho”.

Insatisfação

A mudança no plano de saúde buscava revogar determinação para que a gestão municipal banque despesas do Iamesc (Instituto de Assistência à Saúde do Servidor Público de Senador Canedo), que hoje é obrigado a custear tratamentos de doenças degenerativas. As derrotas foram causadas, principalmente, pelo não atendimento de demandas dos vereadores por cargos na gestão municipal.

Oposição

O deputado Zé Carapô (DC) não assinou o requerimento para criação da CPI das Interferências, mas tem se posicionado em oposição intensa ao governador Ronaldo Caiado (DEM) na Alego – em continuidade à postura adotada ainda em novembro de 2020. Na retomada dos trabalhos, o parlamentar chegou com críticas à gestão e cobrou a redução do ICMS dos combustíveis, prometida na campanha de 2018.

Apoio

A PEC que reduz as possibilidades de prisão em flagrante de deputados federais e senadores contou com a assinatura de cinco dos 17 deputados federais por Goiás: Adriano do Baldy (PP), Dr. Zacharias Calil (DEM), Jose Mario Schreiner (DEM), Lucas Vergilio (Solidariedade) e Vitor Hugo (PSL). A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) estabelece que a prisão só será permitida caso esteja relacionada a crimes inafiançáveis e é uma reação da Casa à prisão do deputado Daniel Silveira (PSL/RJ), determinada pelo STF.

Críticas

O deputado José Nelto (Podemos), se manifestou contra a PEC, segundo ele, “feita e apresentada às pressas”. Para o parlamentar, não se pode “transformar imunidade em impunidade enquanto a PEC do Foro Privilegiado segue parada há anos. As garantias fundamentais têm de ser protegidas, mas precisamos debater o tema com calma e sem corporativismo”.

Leia também: Em novo decreto, Caldas Novas reestabelece barreiras sanitárias em vias de acesso à cidade >>>

Mais lidas:

Leia também: