O candidato ao Governo de Goiás pelo Unidade Popular, Reinaldo Pantaleão, apresentou 14 propostas para a área de Educação em seu plano de governo. Uma das ideias destacadas pelo governadoriável é em relação aos Colégios Estaduais Militares. Ele defende a desmilitarização das unidades. Nesta nova série de reportagens, a Sagres destacará o que cada candidato a governador propõe para a área da Educação.

O Estado de Goiás possui 63 Colégios Militares instalados em diferentes localidades. São cerca de 70,5 mil estudantes matriculados e um corpo docente com mais de 2,1 mil professores. Reinaldo Pantaleão defende a “desmilitarização e interrupção do processo de militarização dos colégios estaduais”, conforme está escrito no plano de governo.

O Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) foi criado em 19 de novembro de 1998. As atividades foram iniciadas na Academia da Polícia Militar de Goiás, no Setor Universitário, em Goiânia.

Generalidades

No plano de governo de Reinaldo Pantaleão, não houve um aprofundamento das 14 propostas. O candidato destacou de forma genérica os pontos relativos à Educação.

Pesquisa

O governadoriável defende ampliação em programas de pesquisa e integrá-los aos programas de pós-graduação, com especial atenção à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg). Ele ainda propõe o número de bolsas de pesquisa nos cursos de graduação, pós-graduação.

Analfabetismo

Em relação ao número de pessoas que não sabe ler e escrever, Pantaleão sugere a criação de um programa de erradicação do analfabetismo em Goiás, que envolva redes e mobilizadores populares ligados aos movimentos sociais e educacionais. Neste sentido, o objetivo é ampliar as redes de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e das escolas rurais.

Veja as propostas do candidato na área de Educação

– Efetivar um plano estadual da Escola Básica Integral;

– Realização de Concurso Público a fim de suprir o déficit de profissionais da educação em Goiás;

– Desmilitarização e interrupção do processo de militarização dos Colégios Estaduais;

– Reestruturação, com maior investimento financeiro, da Universidade Estadual de Goiás – UEG;

– Lançamento de programa de erradicação do analfabetismo no estado, envolvendo redes e mobilizadores populares ligados aos movimentos sociais e educacionais;

– Política Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia: ampliar a rede de escolas públicas de ensino fundamental, médio, técnico (COTECs e Escolas do Futuro), em especial nas periferias das grandes cidades e no interior do estado;

– Integração do Ensino Técnico com Centros de Serviços à população;

– Ampliar as instituições de pesquisa e integrá-las aos programas de pós-graduação, com especial atenção à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás – FAPEG. Ampliar o número de bolsas de pesquisa nos cursos de graduação, pós-graduação;

– Garantia de creche, educação infantil em tempo integral e serviços específicos para o contraturno escolar para todas as crianças e adolescentes, em especial para as/os filhas/os de mães que estudam e trabalham a noite (não escolar);

– Promover o ensino da Língua Brasileira de Sinais nos Colégios Estaduais;

– Ampliação da rede de Educação de Jovens e Adultos – EJA;

– Ampliação e melhoramento das Escolas Rurais;

– Promover a educação sexual nas escolas: oferecer às crianças e adolescentes uma educação sexual que garanta o cuidado com a saúde, o combate à violência sexual e à pedofilia, e que promova respeito à diversidade sexual;

– Fortalecimento e incentivo às Organizações Estudantis, resguardando sua autonomia.

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